sexta-feira, 29 de abril de 2011
"Os Lusíadas"- Estrofe sobre o amor (Episódio de Dª. Inês de Castro)
"Tu, só tu, puro Amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano."
Luís Vaz de Camões
Luís Vaz de Camões
Verdes Campos
Verdes são os campos, De cor de limão: Assim são os olhos Do meu coração. Campo, que te estendes Com verdura bela Ovelhas, que nela Vosso pasto tendes, De ervas vos mantendes Que traz o Verão, E eu das lembranças Do meu coração. Gados que pasceis Com contentamento, Vosso mantimento Não no entendereis Isso que comeis Não são ervas, não: São graças dos olhos Do meu coração. Luís Vaz de Camões
Amor É Fogo Que Arde Sem Se Ver
Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer É um não querer mais que bem querer É solitário andar por entre a gente É nunca contentar-se de contente É cuidar que se ganha em se perder É querer estar preso por vontade É servir a quem vence, o vencedor É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís Vaz de Camões
Olá!
Olá!
O nosso grupo é composto por cinco alunos muito eruditos que no âmbito da disciplina de Português decidiram criar este blog sobre Luís Vaz de Camões de modo a que os nossos leitores fiquem a saber um pouco mais acerca deste valoroso protagonista de uma grande epopeia.
Os DAANA - Débora C. Paquete, Ana M. Monteiro, Ana C. Monteiro, Nuno S. Oliveira e Alexandre P. Oliveira.
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